sábado, 3 de agosto de 2013

Agenda Cultural

Agenda Cultural para todos os amigos que gostam de fotografia ou apreciam uma bela exposição, aqui vai uma dica:

MAC abre exposição fotográfica “Fotos Urbanas”

A fotografia de rua é uma forma de fotografia documental, gênero este quase tão antigo quanto a própria mídia
O Museu de Arte Contemporânea, MAC, e a Secretaria de Cultura e Turismo de Americana abre neste sábado, dia 27 de julho, na Casa de Cultura Hermann Müller, a exposição dos trabalhos desenvolvidos na oficina de fotografia “Fotos Urbanas”. A oficina foi realizada pelo MAC entre os dias 8 e 16 de julho .

“A fotografia de rua é uma forma de fotografia documental, gênero este quase tão antigo quanto a própria mídia”, disse o diretor do MAC, Paulo Santos. Segundo ele, Charles Nègre (1820-1880), em suas cenas de rua e dos mercados parisienses, fotografados de forma indiscreta e instantânea, já sintetizava as características essenciais que viriam definir este estilo fotográfico.

Somente na década de 1930 um vocabulário plenamente desenvolvido de fotografia de rua emergiu. As fotos de Henri Cartier-Bresson (1908-2004) realizadas na década de 1930 em Paris são ícones deste gênero fotográfico.

A oficina fotográfica “Fotos Urbanas”, realizada sob a coordenação do fotógrafo Paulo Baliéllo, propiciou aos participantes uma oportunidade de contato mais próximo com esta forma de linguagem fotográfica, extremamente importante e presente em nossas vidas.
Santos disse que as imagens fotográficas que compõem a exposição são de autoria dos participantes da oficina e foram realizadas com máquinas analógicas e digitais. Retratam individualmente o olhar que cada participante tem do cotidiano urbano.

Participam da exposição Aline Garcia, Carla Coelho, Carolina Tomé Órfão, Ederaldo Secomandi, Ezequiel Alves Bicudo, Fabiana Granzotti, Fabrício Alves Delfino, Fernanda Capuvilla, Fernanda Picelli Guastale, Gabriela Meira, Luís Marques Martinelli, Maria Vitória Ferreira, Marilza Leal, Mayara Gaudino Mendes, Ricardo Marcelo Bueno e Tamiris Pacanhela.

Serviço:
Exposição “Fotos Urbanas”
A mostra pode ser visitada até o dia 10 de agosto, de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados das 10h às 16h.
A Casa de Cultura Herman Müller fica à Av. Carioba, 2001, Bairro Carioba.
Informações - (19) 3408-8010
Fonte: Portal Novidade

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Brisando com a letra C








TUDO QUE VICIA COMEÇA COM “C” 
Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios…
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café, mas não deixam de tomar seu chimarrão que também - adivinha ? - começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade? cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos, pois a humanidade seria viciada em Cultura.”
— Luiz Fernando Veríssimo.




achei muito interessante essa análise, pois já havia pensado que nosso fim e consequência de nossos vícios também começam com a letra C

Câncer 
Caixão
Cemitério
Cova


seria o "C" o Caos?

bom feriado a todos!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Artistas da História: ANDREA DEL VERROCCHIO

Nascimento: Andrea di Michele di Francesco de'Cioni, 1435( Florença, Itália). Morte: 1488 ( Veneza, Itália).
          Estilo um dos principais escultores, pintores e arquitetos italianos do século XV; maestria técnica com bronze, originalidade conceitual; mausoléus e estátuas em mármore.
        A carreira variada de Andrea del Verrocchio recebeu críticas divergentes de historiadores da arte, sobretudo por conta da sua produção e talento ecléticos. Ele se engajava em qualquer projeto, fosse ele escultural, decorativo ou funcional. Mais importante: Verrocchio foi ofuscado pela carreira gloriosa de Leonardo da Vinci, que despontou fama em seu ateliê. Graças ao sucesso do pupilo, Verrocchio depôs os pincéis para se dedicar às esculturas. Ele é mais lembrado por sua habilidade técnica, especialmente no manejo do bronze, e pelo modo eficiente como administrava ateliês grandes e movimentados. Verrochio começou sua vida artística como ourives e depois expandiu seu repertório, incluindo nele a pintura e a escultura.
          Com a morte de Donatello, em 1466, Verrocchio se tornou o artista preferido dos Médici. Essa posição lhe rendeu encomendas importantes: criar mausoléus 
de mármore enfeitados com figuras de animais e plantas, pintar retábulos e decorar ambientes para as recepções oficiais. Em 1466, ele recebeu outras encomendas de prestígio, como uma escultura em bronze de Cristo e Tomé em dúvida (1476-1483) para a igreja de Orsanmichele. No ano seguinte Verrocchio criou o mausoléu em mármore para Cosimo de Médici, na igreja de São Lourenço, em Florença. O ápice da carreira de Verrocchio foi criar, em bronze a enorme abóboda  dourada da Catedral de Florença. Finalizada em 1471, ela lhe garantiu a fama de extremo domínio técnico e poder de criação. A escultura de bronze  O jovem Davi (c.1475) foi uma resposta direta e desafiadora à escultura de Donatello com o mesmo tema. Inspirado pela arte da Antiguidade e devotado ao estudo da natureza, Verrocchio planejou seus vários projetos com inteligência e racionalidade , desafiando os padrões.


" Ao lado de Leonardo ele é o maior personagem artístico que já existiu" - Adolf Bayersdorfer

Fonte: STEPHEN, Farthing. 501 Grandes Artistas. Rio de Janeiro: Ed Sextante,2009.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Você sabe como surgiu o Arco e Flecha?

                                 Foto do filme Rei Arthur (2004)

ARCO E FLECHA (C. 20000 A.C.)


ALVOS DISTANTES SÃO ATINGIDOS MORTALMENTE PELA PRIMEIRA VEZ.


Foram encontradas evidências do uso de arco e flecha em pinturas rupestres na Europa ocidental e no norte da África. Seu desenvolvimento provavelmente se deu no Paleolítico superior, por volta de 20000 A.C., quando se percebeu que essa arma permitira aos caçadores matar presas fora de seu alcance. 
Os arcos e flechas eram portáteis, fáceis de fazer e os materiais necessários eram relativamente acessíveis. O arco consistia de uma haste de madeira curvada fina e flexível, com uma tira de tendão, tripa ou pele animal, ou ainda de fibra vegetal esticada entre suas extremidades. Às vezes a corda era retorcida para ficar mais resistente. O arco era feito de freixo, mogno ou teixo, sendo às vezes reforçado com tendão animal para não se partir. 
A flecha era uma haste fina de madeira, com uma ponta afiada e a outra guarnecida de penas para dar estabilidade aerodinâmica. As pontas eram feitas de sílex ou outras pedras, chifres de antílopes ou ossos. 
O arco foi o primeiro instrumento a armazenar energia: a energia dos músculos do arqueiro é transferida gradualmente para o arco repuxado e, quando este é solto, confere à flecha projetada uma velocidade muito maior do que a de um dardo lançado à mão. Por volta de 1500 A.C, foi desenvolvido um arco menor e mais leve. O arco composto. Curto e curvo, era feito com camadas de materiais que reagiam de forma diferente à tensão ou compressão, sendo uma arma precisa usada por cavaleiros. Os arcos modernos são feitos de fibra de vidro, carbono e alumínio, além de madeira, e as flechas costumam ser de materiais combinados. 




"Vem armados com flechas agudas e arcos retesados, os cascos dos cavalos sobre as pedras..."
Isaías 5:28


FONTE: 1001 INVENÇÕES QUE MUDARAM O MUNDO - Rio de Janeiro. Ed. Sextante, 2010 Pesquisadora: Margaret Fricker - trabalhou em fábricas, cursos técnicos, escolas e com educação para adultos, recentemente se tornando pesquisadora visitante honorária. É graduada e mestre em física, além de ter mestrado e doutorado em educação.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013